Novo código Florestal ou Velho Código Agrícola?
Diante das últimas e lamentáveis notícias somos remetidos a analisar o que pode vir a acontecer caso as presepadas de Aldo Rebelo sejam acatadas pelo rolo compressor ruralista que faz parte da bancada no congresso.
O senhor Aldo Rebelo, comunista, que deveria pregar o marxismo e obedecer a seus propósitos, redigiu um texto repleto de despautérios, com apelo capitalista, com o pretexto de dar respaldo ao pequeno agricultor, acaba por favorecer os latifundiários.
As suas ideias são desprovidas de conteúdo benéfico ao meio ambiente já tão explorado e desequilibrado, sabemos que o planeta é um organismo vivo que como nós, necessita de cuidados, pois nossa saúde depende diretamente do meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Os recursos hídricos são comparados a nossas veias, o solo com nossa pele, e a temperatura corpórea a temperatura do planeta, assim nos deparamos a um impasse ecológico.
Sabemos que a Lei de 1934, texto do então presidente Getúlio Vargas, foi muitas vezes alterada, por decretos, portarias, resoluções e mesmo por medidas provisórias, porém jamais, algo parecido com o que propõem e que tramita hoje no congresso.
Caso, este texto seja aprovado, retrocederemos muitos anos de luta e tentativas e educar nossa população, como uma visão de vida sustentável, os esforços de pessoas como Chico Mendes, Irmão Doris, entre outros serão em vão.
Em minha opinião o governo em vez de ficar perdendo tempo em buscar maneiras de destruir ainda mais nossos recursos, deveria investir em tecnologias e oferecer subsídios ao pequeno agricultor, pois assim, obedeceria ao princípio do protetor recebedor, onde a pessoa que protege recebe por contribuir com o bem estar da coletividade.
Sabemos da importância das florestas quanto à qualidade das águas se os remanescentes forem destruídos, a água sofrerá ainda mais contaminação, e chegará um dia que não teremos condições de purifica-las, então a vida humana na terra irá se extinguir.
O que assusta é o egoísmo de pessoas como Rebelo que não pensa nem se interessa com o que pode acontecer no futuro, com o resto da humanidade.